As pessoas com doenças raras

 

As pessoas com doenças raras enfrentam desafios significativos em suas vidas devido à natureza incomum e muitas vezes debilitante de suas condições médicas. As doenças raras, também conhecidas como doenças órfãs, são aquelas que afetam um número limitado de pessoas em comparação com a população em geral. O Ministério da Saúde do Brasil define como doenças raras aquelas que afetam até 65 pessoas a cada 100.000 habitantes, por exemplo a Doença de Gaucher, Hemofilia, Acromegalia, Angiodema hereditário e a Doença de Crohn. Ainda segundo o Ministério da Saúde, no Brasil existem atualmente aproximadamente de 240 serviços que oferecem ações de assistência e diagnóstico.  No entanto, por se tratarem de doenças raras, muitas vezes elas são diagnosticadas tardiamente. Além disso, os pacientes geralmente encontram dificuldades no acesso ao tratamento.

Aqui estão algumas questões e desafios comuns enfrentados por pessoas com doenças raras:

Diagnóstico tardio ou incorreto: Muitas doenças raras são difíceis de diagnosticar devido à falta de conhecimento médico sobre elas. Isso pode levar a diagnósticos errados ou atrasados, o que por sua vez retarda o início do tratamento adequado.

Acesso a tratamento: Devido à raridade de suas condições, pode ser difícil para pessoas com doenças raras encontrar médicos especializados e ter acesso a tratamentos apropriados. Além disso, os tratamentos para doenças raras podem ser extremamente caros.

Isolamento social: Pessoas com doenças raras muitas vezes se sentem isoladas porque suas condições não são bem compreendidas pela sociedade em geral. Isso pode levar a problemas emocionais, como depressão e ansiedade.

Desafios emocionais e psicológicos: Viver com uma doença rara pode ser emocionalmente desafiador. A incerteza sobre o futuro, o estigma social e a luta contínua contra os sintomas podem afetar a saúde mental das pessoas afetadas e de suas famílias.

Desafios Sociais e Econômicos: Além dos desafios médicos, as pessoas com doenças raras no Brasil enfrentam desafios sociais e econômicos, incluindo acesso a cuidados de saúde de qualidade, educação e oportunidades de emprego.

Barreiras financeiras: O custo dos tratamentos e medicamentos para doenças raras pode ser proibitivo para muitas pessoas e suas famílias. Isso pode resultar em dificuldades financeiras significativas.

Falta de pesquisa e desenvolvimento de medicamentos: Como as doenças raras afetam um pequeno número de pessoas, muitas vezes não há incentivo suficiente para que as empresas farmacêuticas invistam em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos para essas condições.

Conscientização: A conscientização sobre doenças raras no Brasil tem crescido nos últimos anos, com campanhas e eventos realizados para informar o público em geral e os profissionais de saúde sobre essas condições.

Legislação e Políticas de Saúde: O Brasil implementou políticas e legislação específicas para abordar as necessidades das pessoas com doenças raras. A Lei dos Medicamentos Órfãos (Lei nº 13.411/2016) é um exemplo, que visa facilitar o acesso a medicamentos para doenças raras.

É importante destacar que o cenário das doenças raras pode evoluir ao longo do tempo, com avanços na pesquisa e na conscientização. O apoio contínuo a pacientes com doenças raras e suas famílias, juntamente com esforços para melhorar o acesso a cuidados médicos e tratamentos adequados, é fundamental para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas no Brasil.

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