O que é "Bed Rotting"?

 

Bed Rotting é uma tendência comportamental popularizada principalmente entre jovens da Geração Z nas redes sociais, que consiste em passar horas, ou até o dia inteiro, deitado na cama sem realizar tarefas do cotidiano. Durante esse tempo, a pessoa pode mexer no celular, assistir séries, comer, trabalhar remotamente ou simplesmente não fazer nada, com a justificativa de buscar descanso, alívio do estresse ou autocuidado.

A expressão, traduzida literalmente como “apodrecendo na cama”, ganhou força como uma espécie de protesto contra a pressão e o ritmo acelerado da vida moderna, sendo vista por alguns como um momento de pausa para recarregar as energias. No entanto, especialistas alertam que, apesar de parecer uma forma de autocuidado, a prática pode trazer consequências negativas para a saúde física e mental quando se torna frequente ou prolongada.

Características do Bed Rotting

  • Passar longos períodos na cama durante o dia, mesmo sem estar dormindo.
  • Realizar atividades como navegar no celular, assistir TV, comer, trabalhar ou estudar, tudo sem sair da cama.
  • Justificado por muitos como autocuidado ou necessidade de descanso, especialmente após períodos de estresse ou burnout.

Riscos e Consequências

  • Embora o bed rotting seja visto por alguns como uma forma legítima de autocuidado, especialistas apontam diversos riscos:
  • Prejuízo à qualidade do sono: Passar muito tempo acordado na cama enfraquece a associação do cérebro entre cama e sono, dificultando o relaxamento na hora de dormir.
  • Desregulação do ritmo circadiano: Ficar na cama por longos períodos pode confundir o ciclo natural de sono e vigília, tornando mais difícil adormecer à noite.
  • Aumento da fadiga: A falta de movimento pode aumentar a sensação de cansaço, já que atividade física e exposição à luz natural são essenciais para regular os níveis de energia.
  • Risco de problemas físicos: Inatividade prolongada pode levar a dores musculares, fraqueza e até aumento do risco de problemas circulatórios.
  • Associação com sintomas de depressão: O desejo constante de permanecer na cama pode ser um sinal de quadros depressivos, além de reforçar comportamentos de evasão e procrastinação.
  • Impacto na vida profissional e social: O hábito pode prejudicar a produtividade, aumentar a procrastinação e dificultar o enfrentamento de responsabilidades.

Autocuidado ou Procrastinação?

Apesar de muitos adeptos defenderem o bed rotting como autocuidado, especialistas ressaltam que a prática, quando excessiva, está mais relacionada à procrastinação e evasão de responsabilidades do que ao verdadeiro cuidado com a saúde mental. O equilíbrio é fundamental: tirar um tempo para descansar é saudável, mas transformar a cama no centro da vida diária pode indicar problemas mais profundos e trazer prejuízos a longo prazo.

Portanto, Bed Rotting é a prática de passar horas ou dias na cama, realizando atividades diversas, sob a justificativa de descanso ou autocuidado. Embora possa trazer alívio momentâneo, o excesso pode prejudicar sono, saúde física, mental e produtividade, sendo importante buscar equilíbrio e, se necessário, apoio profissional.

PARA SABER MAIS:

“Bed Rotting”: Passar o Dia na Cama Pode Estar Prejudicando Seu Descanso

Viver na horizontal: entenda o que é ‘bed rotting’, tendência na Geração Z

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